segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Igreja Universal lança grupo para formar “homens inteligentes”

Igreja Universal lança grupo para formar “homens inteligentes”

Bispo Renato Cardoso irá desafiar homens de todas as idades a se tornarem melhores em tudo

 
Igreja Universal lança grupo para formar “homens inteligentes”
Depois do sucesso do Sisterhood, grupo formado por mulheres da Igreja Universal do Reino de Deus, o bispo Renato Cardoso criou o IntelliMen um projeto para homens que vai desafiar os membros a se tornarem melhores em todas as áreas da vida.
O nome do projeto junta as palavras intelligent (inteligente) e men (homens) que expressam o objetivo principal desse grupo: formar homens inteligentes. “Escolhemos esse nome porque além de soar como um super-herói, que todo homem secretamente aspira ser desde criança, ele engloba tudo o que o projeto aspira: formar homens inteligentes e melhores em tudo”, escreve o genro de Edir Macedo.
Durante um ano os participantes do IntelliMen estarão divididos em grupos e serão semanalmente submetidos a desafios.
Os trabalhos iniciaram em 1º de janeiro e o primeiro desafio foi convidar amigos a participar do grupo. Além de falar sobre o projeto foi necessário que o convidado também passasse a seguir as redes sociais do IntelliMen e a escrever algumas mensagens.
Renato Cardoso deixa claro que irá desafiar os participantes de diversas formas para formar homens aptos para os desafios do novo século.
“Nós vamos lhe desafiar a ser melhor em todas as áreas de sua vida. E para ser um dos IntelliMen, você nunca poderá fugir dos desafios nem deixar de cumpri-los. E, acima de tudo, precisará do ingrediente fundamental para aprender: humildade”, escreveu Renato Cardoso.
O grupo é formado por homens de todas as idades. Para saber mais acesse o blog oficial do IntelliMen: www.renatocardoso.com/intellimen.
por Leiliane Roberta Lopes
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Igreja quer comprar período da tarde na Rede TV!

Igreja quer comprar período da tarde na Rede TV!

Segundo colunista, instituição havia feito proposta irrecusável à emissora

Foto: Divulgação
Uma igreja evangélica, que ainda não teve seu nome divulgado, está bastante interessada na faixa horária -- 12h às 18h - da Rede TV!

De acordo com informações publicadas pelo colunista Flávio Ricco, a instituição havia feito uma proposta irrecusável à emissora. 

Na grade da Rede TV! já existe duas programações evangélicas, que pertencem a igreja Universal e da Graça de Deus. 

Ainda não foi divulgado se a emissora fechou contrato com a igreja. Caso tenha fechado, o programa de Sônia Abrão corre o risco de sair do ar. 
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Férias no Museu da Bíblia



Férias no Museu da Bíblia Espaço localizado em Barueri conta a história do Livro Sagrado através dos tempos

Diferentes traduções e edições raras da Bíblia Sagrada podem ser conferidas no Museu da Bíblia (MuBi), em Barueri (SP). Além de apresentar o trabalho desenvolvido pelas Sociedades Bíblicas do Brasil e no mundo, o espaço abriga uma exposição permanente, que tem o objetivo de oferecer ao visitante uma síntese da história do Livro Sagrado, desde suas origens até os dias atuais.

Exposições rotativas também são especialmente preparadas para apresentar diferentes enfoques das Escrituras Sagradas. Atualmente em cartaz está a mostra “Bíblia e Missões”, que tem o intuito de focar o Livro Sagrado como texto para estudo de missões e ferramenta missionária.

Na exposição, são colocados em destaque dois programas da SBB que foram alvo de comemorações em 2012: o Luz na Amazônia, que há 50 anos beneficia ribeirinhos em situação de vulnerabilidade social na região amazônica, e os 10 anos da publicação da primeira Bíblia em Braile em português, ação inserida no programa A Bíblia para Pessoas com Deficiência Visual.

Os visitantes podem conferir, ainda, o conjunto de obras do artista Renato Amisy. Os quadros, que fazem parte de um acervo doado à SBB, são considerados inclusivos porque podem ser tocados por pessoas com deficiência visual.

Maior biblioteca do gênero no Hemisfério Sul

O Museu da Bíblia possui uma biblioteca com mais de 17 mil títulos, relacionadas às Escrituras Sagradas. É considerada a maior do gênero no Hemisfério Sul. Além da Bíblia em diversos idiomas, o acervo é formado por outros itens, entre os quais livros, periódicos, áudios, vídeos, CDs e fotos, sempre focados no assunto principal: a Bíblia. Há, ainda, obras de Teologia e de literatura devocional, assim como material de referência bíblica, tais como dicionários, enciclopédias, concordâncias e crítica textual.

Visitas Guiadas
Com  equipe treinada para receber os diferentes públicos: crianças, adultos, terceira idade, pessoas com deficiência visual, entre outros, o espaço oferece visitas monitoradas para grupos (mínimo de 10 e máximo de 50), que devem ser agendadas previamente.
O Museu da Bíblia funciona de terça a sexta-feira, das 9 às 17 horas; e sábados, domingos e feriados, das 10 às 16 horas. A entrada é gratuita. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 4168-6225 e 4161-6176 ou pelo e-mail: museu@sbb.org.br.

Serviço
Museu da Bíblia (MuBi)
Endereço: Av. Sebastião Davino dos Reis, 672 - Vila Porto - Barueri - SP
Aberto de terça a sexta, das 9 às 17 horas; e sábados, domingos e feriados, das 10 às 16 horas.
Informações: (11) 4168-6225 e 4161-6176 ou pelo e-mail: museu@sbb.org.br
Entrada: Gratuita
 

Fonte: SBB
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Bíblia no Facebook: página tem mais de 1,5 milhões de ´curtidas` na rede social


Bíblia no Facebook: página tem mais de 1,5 milhões de ´curtidas` na rede social

Página tem mais de 1,5 milhões de ´curtidas`

Com quase 1 bilhão de usuários cadastrados, o Facebook se tornou uma das maiores plataformas de divulgação de conteúdo na internet. Mobilizando multidões em torno de pessoas e ideias, as redes sociais tem sido um meio utilizado por vários segmentos para divulgar suas ideias e ideais. Os grupos religiosos não ficaram longe desse movimento para as redes sociais, e páginas com conteúdo religioso agregam milhares, e às vezes milhões de usuários, como é o caso da página Bíblia no Facebook, que já soma mais de um milhão e meio de “curtidas”.

O pastor Renato Vargens escreveu em seu blog um texto comentando sobre o uso da rede social pelo povo cristão, e ressaltou que apesar de ser um espaço muitas vezes usado “para divulgar fofocas, imoralidades, tolices, chocarrices e palavrões”, ele afirma ter “absoluta certeza de que esta grande rede social pode em muito contribuir para sua edificação”.

Varges escreveu ainda uma lista de 10 formas para usar o Facebook para a glória de Deus:

1- Use o Facebook para fazer amigos.
2- Use o Facebook para consolidar relacionamentos.
3- Use o Facebook para “pastorear”, apascentar e discipular o povo de Deus.
4- Use o Facebook para criar pontes relacionais.
5- Use o Facebook para edificar o povo de Deus com postagens abençoadoras.
6- Use o Facebook para animar e fortalecer o fraco na fé.
7- Use o Facebook para celebrar a vida, a família e a amizade.
8- Use o Facebook para evangelizar e testemunhar do amor de Cristo.
9- Use o Facebook para celebrar a Cristo.
10- Use o Facebook para a glória de Deus.

Além da página Bíblia no Facebook, existem outras páginas na rede social que buscam divulgar conteúdo cristão. Além de páginas ligadas a blogs e sites de pastores e outros cristãos que usam a rede como forma de divulgar suas ideias, vemos nas redes sociais várias páginas que tem como objetivo divulgar conteúdo cristão.


Fonte: Missão em Cristo
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Ex-travesti Joide Miranda afirma que ninguém nasce homossexual, porque “Deus não é incompetente”

Ex-travesti Joide Miranda afirma que ninguém nasce homossexual, porque “Deus não é incompetente”

A homossexualidade é um dos assuntos que ocasionalmente recebe uma grande atenção de cristãos, e outros grupos religiosos. A maioria dos grupos religiosos vê tal comportamento como um pecado, e acreditam na mudança de estilo de vida por parte dos homossexuais.
Porém, essa visão tem diminuído em algumas regiões do mundo, como nos Estados Unidos onde uma pesquisa mostrou uma redução no número de pessoas que encaram a homossexualidade como pecada. Uma pesquisa feita pela LifeWay Research em 2012 mostrou que 37 por cento dos entrevistados acreditam que a homossexualidade seja um pecado, em contraste com os 44 por cento que a pesquisa apontou em 2011.
Mesmo com a redução apontada pela pesquisa, o conceito da maioria dos líderes cristãos sobre a homossexualidade permanece sendo a de se tratar de um pecado. No Brasil um dos pastores que trata constantemente desse assunto é o ex-homossexual Joide Miranda, que afirma que ninguém nasce homossexual. Ele defende esse ponto de vista declarando que “Deus não é incompetente”, mas que alguns indivíduos são levados à homossexualidade, por diversos fatores.
Hoje, Joide Miranda atua como pastor itinerante da Igreja do Evangelho Integral, e é líder do ministério Associação Brasileira de Ex-Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Trangêneros – ABEX-LGBTT, dedicado a ajudar aqueles que querem deixar o estado da homossexualidade voluntariamente. Em uma entrevista ao Gospel Voice ele contou sua visão sobre o assunto e falou de como a igreja deve tratar as pessoas envolvidas com a homossexualidade.
Ele ressalta que não se deve condenar pessoas que estão na homossexualidade como sendo um peso para as igrejas.
- Quantos adúlteros estão na igreja, quantos mentirosos, quantos jovens estão louvor e tem uma vida promíscua, quantos pastores são desonestos e não honram as esposas? Então porque o indivíduo está na prática da homossexualidade está condenado? Precisamos parar de rotular esse tipo de pecado – questiona, citando Coríntios capítulo 6:10.
Leia à entrevista na íntegra:
O sr. atende a muitos homossexuais que estão nas igrejas e que o procuram para aconselhamento. Dentre esses, quantos participam ativamente em ministérios?
Em todas das igrejas existe o problema. Não estou julgando. Muitos lutam contra esses desejos. Eu não digo que eles estejam na prática. Muitos sofrem com isso mas tem medo de expor o problema. Eles temem não ser compreendidos mas eu digo que este é um pecado como qualquer outro pecado. Eles se sentem constrangidos em falar sobre o assunto e terminam ficando anos e anos sofrendo, acabam achando que Deus é culpado e muitos terminam desistindo. A grande maioria está no ministério de louvor e no ministério de música. Eles tem medo de serem discriminados e não serem aceitos nas igrejas, por isso muitas vezes não falam e não abrem o problema. Além de não terem aquela renúncia, muitos querem andar com suas próprias pernas, com medo de não serem aceitos pelas igrejas, pois muitos não sabem lidar com o problema nas igrejas. Muitos filhos de pastores estão vivendo em estado de homossexualidade dentro das igrejas, infelizmente essa é a realidade. Muitos não vivem na prática mas tem um estado mental de homossexuais. Os que não vivem na prática procuram internet ou a pornografia, o que gera um vício. Aí a pessoa se torna religiosa. É importante dizer que não devemos condenar e sim entendê-los. Nos atendimentos, eles começam a conversar e se identificam comigo, daí começamos a fazer um trabalho maravilhoso. Eu me sinto muito pequeno devido a quantidade de pessoas que me procuram pedindo ajuda.
Como o pecado da homossexualidade afeta a vida espiritual nas igrejas?
Cada um vai prestar contas a Deus, um dia nos apresentaremos diante de Deus. Mas é claro que há uma brecha na igreja, quando a liderança está em pecado. A gente sente então um cansaço maior, dor no corpo, a batalha espiritual é maior, porque sentimos um peso espiritual na igreja. Hoje nós temos vários tipos de Evangelho sendo pregados que não condiz com a Bíblia, então Deus vai honrar a fé de cada um.
O senhor diz isso para que os homossexuais não sejam discriminados nas igrejas?
Não devemos condenar as pessoas que estão na prática da homossexualidade como se estivessem sendo um peso para as Igrejas. Quantos adúlteros estão na igreja, quantos mentirosos, quanto jovens estão no louvor e tem uma vida promíscua e quantos pastores são desonestos, não honram as esposas. Então porque o indivíduo que está na prática da homossexualidade está condenado ao inferno? Precisamos parar de rotular esse tipo de pecado. Em 1º Corinthios 6:10 , fala sobre o pecado do efeminado e sodomita, bem como do ladrão, avarento e maldizente. Quem nunca falou mal de alguém?
O Sr. sofre algum tipo de perseguição de ativistas homossexuais por conta deste trabalho?
Não, primeiro por que eu não condeno, não sou juiz para condenar ninguém. Incentivo as pessoas a olhar para a homossexualidade como um pecado igual aos outros. Tenho como exemplo o meu testemunho. Antes de me converter eu morava na Itália, eu discutia muito com minha mãe e dizia que era assim e ia morrer assim. Ela orava muito por mim. Incentivo as igrejas a olhar para os homossexuais com olhar de compaixão. Eu sei hoje o que leva o indivíduo a viver o estado da homossexualidade. Alguma coisa aconteceu com ele lá na infância. Se falamos que uma pessoa nasceu homossexual estamos chamando Deus de incompetente, e Ele não é. Então antes de discriminar, devemos perguntar a Deus o que levou aquele indivíduo à homossexualidade.
No meu caso começou aos seis anos de idade. Eu fui abusado por um advogado e eu não tinha um pai presente. Então ao invés das pessoas condenarem, acharem que a pessoa é sem vergonha tem que pensar o que levou àquela situação. O diabo ataca no início, na infância. De 1 a 3 anos a criança tem que receber muito amor. A partir de 3 anos já começa a ter as correções. Tem que colocar limites, dos 4 anos aos 8 é quando as crianças começam a registrar. Existem vários tipos de abuso, rejeição no ventre, palavras de maldição, crianças criadas sem limites. Eu sempre falo para a igreja: Nós precisamos amar essas pessoas e não condená-las. Quando os gays ouvem essa fala minha eles se identificam muito, por isso não sofro retaliações de militantes homossexuais. Eles estão com os pecados expostos, mas muitos estão com os pecados encobertos e se sentem melhores que eles. Nós não somos melhores que eles. Todos pecaram e destituídos estão da graça de Deus. Então precisamos amar.
Muitos homossexuais não tem a quem recorrer. Qual o papel do suporte psicológico na ajuda aos homossexuais que querem mudar sua orientação?
O trabalho psicológico é maravilhoso porque muitas vezes as pessoas não estão satisfeitas com a sua orientação. Então o interior do indivíduo está todo bagunçado. Chamo isso de feridas expostas na alma pelo pecado. Isso serve tanto para heterossexuais quanto para homossexuais. Então as pessoas se convertem, sai do sistema mundano e vem para Jesus Cristo. Aí precisa da ajuda, tanto no lado espiritual como no lado psicológico. Eu explico que uma vez a pessoa convertida, é necessário colocar minha carne na cruz, preciso morrer para esse mundo. O que o apóstolo Paulo diz em Gálatas 2:20, já estou crucificado. A morte pra este mundo nos tira da zona de conforto. Aí eu entro com meu testemunho de vida.
Como foi a decisão de sua conversão?
Quando eu aceitei Jesus, não foi por que minha vida estava de mal a pior, foi uma questão de inteligência. Pois a vida me proporcionou tudo, fama, beleza, poder, dinheiro. Eu cheguei a me tornar o terceiro travesti mais belo do Brasil, na Itália só se ouvia falar do meu nome, eu era famosíssimo lá. Eu olhava para meus amigos mais velhos e via que uma hora a beleza ia acabar, eu ia ter que pagar alguém para estar do meu lado. Foi fácil para mim? Não! Mas eu decidi deixar aquela vida por que o que eu mais desejava era a paz interior. Então quando eu ia dormir, mesmo eu tendo de tudo, eu vi que não tinha uma felicidade plena, mas sim momentos alegres. Me converti em 1991 e decidi morrer para este mundo. Existem algumas tarefas que dependem exclusivamente de nós. Eu decidi morrer, pagar um preço, então Cristo passou a dirigir a minha vida e não mais eu. Eu era dono do meu nariz, não dava satisfação para ninguém mas agora tenho que prestar contas a Cristo, Ele dirige minha vida. Então eu mostro que há uma esperança, por meio da minha própria vida. Hoje todos me vêem pregando, dando palestras, mas ninguém sabe o que eu passei em 91 a 94. Foram muitas lágrimas, muitas noites em claro, lutando contra meus próprios desejos, e colocando minha carne na cruz. ‘Submetei-vos a Deus e resisti ao diabo e ele fugirá de vós’.
Alguns gays utilizam até a Bíblia para justificar sua prática…
Então, muitas pessoas pegam um texto e usam como pretexto para fazer a vontade da carne. A Bíblia não é só para ser lida, ela só faz efeito nas nossas vidas e sim para ser vivida. Na hora certa, no momento certo vai chegar o refrigério, pois o deserto é só uma fase. Hoje estou muito bem casado há 14 anos, amo a minha esposa, Deus purificou minha mente e o meu coração, temos um menino lindo que é o Pedro Miranda, e estamos aí nesse ministério mostrando que ninguém nasce homossexual. O projeto de Deus é a família, e que Deus pode restaurar a mente do homem e da mulher se fizerem as tarefas que dependem exclusivamente de nós.
Ainda hoje existem terapias em igrejas, principalmente nos EUA, que incluem exorcismo para “libertação” dos homossexuais. O que acha disso?
Eu não concordo, por que a Palavra de Deus é suficiente. A psicologia é boa para ajudar o indivíduo na área emocional, mas na área espiritual é a Palavra de Deus. Fiz terapia com psicóloga cristã. Por que a minha identidade estava violada, perturbada. É como os remédios, Deus os usa para curar as enfermidades também. Mas a sua confiança maior tem que estar em Deus. Eu sou totalmente contra o exorcismo. Eu creio, sim, na libertação. Eu preciso de pessoas do meu lado para me ajudar, mas eu preciso ser verdadeiro comigo, aí eu vou encontrar pessoas de confiança, que vão me amar, um ombro amigo. Deus verá a sinceridade do meu coração, e aí virá a libertação. Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8:32)
De vez em quando aparecem alguns homossexuais dizendo que tentaram mudar sua orientação com ajuda da igreja, mas voltaram a ser gays. O que acontece nesses casos?
Muitos querem entender Deus, e Deus não é para entender. Paulo em Romanos capítulo 12, mostra que precisamos ter um posicionamento diante de Deus. Sacrifício vivo, santo e agradável, mudança de vida, se converter verdadeiramente. Você estará confiante que está prestando um sacrifício vivo, não podemos nos conformar com esse mundo, mas transformar-nos… Tem que encher a mente com as coisas de Deus, transformar a mente, prestando um culto agradável. A consequência do meu pecado, eu tenho que arcar com ela. Hoje eu tenho cicatrizes profundas no meu corpo. Eu olho para elas, e elas não me fazem mais mal, mas antes, sim. Tenho 170 marcas cirúrgicas no meu corpo, por causa da retirada do silicone. Hoje as cicatrizes foram saradas.
A Lanna Holder faz esse discurso, de que já tentou mudar sua orientação por meio da igreja…
Eu vi a Lana Holder dando uma entrevista dizendo que já passou por libertação, já fez desligamento de alma, fogueira santa etc, e nada disso adiantou. Se não houver um arrependimento, não tem como Deus trabalhar. Judas viveu, viu os milagres e fazia parte dos milagres de Jesus, no entanto ele o traiu. Pedro também traiu Jesus, mas a diferença é que ele se arrependeu. Por isso diz em Atos, capítulo 3: arrependei-vos e convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados e venha assim o refrigério do nosso Senhor. Então existem muitas pessoas mortas espiritualmente dentro da igreja culpando a Deus. Mas elas não fazem nada para Deus, não querem pagar o preço, renunciar, viver o Evangelho. Isso é uma tarefa que cada um tem que fazer. Cristo não vai fazer por mim, o Espírito Santo não vai fazer, isso depende de mim. O pecado jaz à porta, cabe a mim dominar. Eu fiquei sete anos sem fazer sexo. E não morri. Eu posso dizer que eu casei virgem, pois eu era uma nova criatura e tudo se fez novo. Então as pessoas não conseguem crucificar a carne.
Como foi seu o processo para deixar a homossexualidade?
Oração constante, jejum, lia muito a Bíblia, obediência total, conversava muito com meus líderes, nos momentos de conflito e angústia, Quando você coloca o pecado para fora, ele vai se esvaziando de dentro de você. Mas se não coloca para fora, ele toma força dentro de você. Minha esposa me ajudou muito, orando comigo. Foi uma busca incessante, então eu tomei essa decisão. Você vai apresentando seu corpo em sacrifício, renunciando, chorando, compartilhando, com pessoas que vão te levar uma palavra de Deus, estar junto nos momentos difíceis. Às vezes a gente ora e quer que Deus responda de imediato e Deus tem o tempo dele. É no silêncio que Deus trabalha.
Hoje em dia com o egocentrismo predominando dentro das igrejas, é difícil encontrar alguém que escute e ajude?
Até com as pessoas que você vai compartilhar suas lutas e suas dificuldades você tem que saber a pessoa certa e que realmente vai te ajudar. Hoje infelizmente estão voltados só para si mesmos. Mas quando eu começo a olhar para as outras pessoas e entender a dor do meu irmão, aí Deus começa a cuidar do meu problema, por que eu esqueço para ajudar o meu irmão. Esse evangelho é lindo, e infelizmente não estamos vivendo. Hoje cada um é voltado para si mesmo e para conseguir bens, casa, carro. As igrejas são catedrais faraônicas.
Qual mensagem deixa para os leitores?
Deus é soberano. E ele não falhou quando ele fez o homem e a mulher. Então nós não temos a segunda opção, Deus te fez homem e mulher. Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito… Muitos podem podem não estar perecendo agora, mas quando estiverem, lembre-se que Deus deu o que tinha de melhor, que foi seu filho Unigênito. A vida da homossexualidade é uma vida carnal. Cedo ou tarde, a frustração vai bater à porta. Eu não conheço nenhum casal homossexual que fez bodas de ouro. Na velhice vem a depressão, a angústia, a solidão, a tristeza e nessa hora, que possam lembrar que Deus deu seu único filho e Jesus sempre esteve e sempre estará de braços abertos. Hoje ele é nosso advogado, temos direito de pedir perdão para ele, e ele esquecer nossas falhas e nos abraçar. O triste é quando o encontrarmos não mais como nosso advogado e sim como nosso juiz. Todos aqueles que quiserem deixar o estado da homossexualidade podem me procurar pois estou de braços abertos para ajudar e não para condenar. Mas venham aqueles que quiserem, eu não ajudo quem não quer. Se está feliz assim, continue, mas se não está satisfeito, pode me procurar. Hoje posso dizer que sou um homem feliz e realizado e a minha família tem um valor que o mundo jamais poderia pagar.
Por Dan Martins
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Entrevistado pela revista Veja, Silas Malafaia é descrito como “o caçador de pastores” e afirma pagar salários de até R$ 22 mil para os pastores de sua igreja

Entrevistado pela revista Veja, Silas Malafaia é descrito como “o caçador de pastores” e afirma pagar salários de até R$ 22 mil para os pastores de sua igreja

Em decorrência da quarta edição da Escola de Líderes da Associação Vitória em Cristo (Eslavec), na qual afirma ter investido R$ 4 milhões, o pastor Silas Malafaia foi entrevistado recentemente pela revista Veja. Em uma conversa voltada para a formação de pastores, que a revista descreve como uma “cruzada para formar mão de obra evangélica”, Malafaia afiram pagar salários de até R$ 22 mil para os pastores de sua igreja e conta que em 2012 recebeu R$ 40 milhões em ofertas dos fiéis.
Na entrevista Malafaia descreveu que os pastores liderados por ele são tratados como verdadeiros profissionais, e listou uma série de benefícios fornecidos pela igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo para que seus pastores possam se dedicar integralmente ao trabalho ministerial.
Malafaia falou ainda que existe uma grande falta de formação dos pastores evangélicos no Brasil atualmente e disse que bancará cursos universitários para seus pastores em Harvard, além de já pagar faculdade no Brasil para alguns deles.
Leia a entrevista na íntegra:
Quanto o senhor paga para seus pastores?
Pago entre R$ 4.000 e R$ 22.000 reais, e dou a casa, o colégio dos filhos, tudo. O camarada não precisa se preocupar se a criança se adaptou na escola, se vai encontrar uma casa para morar. Ajudo com tudo para o pastor se dedicar a igreja, focar no trabalho que precisa ser feito.
O senhor dá uma parcela do dízimo arrecadado como parte do pagamento de seus pastores?
Não. A Universal chegou a fazer isso no passado, mas agora não faz mais. Quando eu mando para uma cidade longe, eu banco gasolina, carro, casa, tudo e dou boa remuneração. Eu não dou mole para ninguém, não tem desculpa para não dar certo.
O senhor tem programas de TV em diversos canais, usa Rolex de ouro e fez implantes de cabelo. Beleza é um ponto valorizado na hora de contratar um pastor?
Não tenho esse tipo de preocupação. O cara pode ser feio, mas precisa ter dignidade. Aquela coisa “Eu sou pobre, mas sou limpinho”, sabe? O pastor é um exemplo, tem de estar bem alinhado e penteado. Não escolho pastor pela cara que ele tem.
Faltam pastores no Brasil?
Na verdade, pastores não faltam. Mas falta qualificação. A Bíblia é o melhor manual de comportamento do mundo, se o camarada não souber aplicar teologicamente um conselho para uma pessoa, a coisa complica. Para atender as demandas do mundo moderno, o cara precisa estar preparado. O pastor é, em potencial, um psicólogo. Ele precisa lidar com a vida das pessoas, saber o que dizer, o que aconselhar. Isso não se aprende de uma hora para outra.
É preciso ser casado para ser pastor?
Olha, na minha igreja só tem casados. Como dar conselhos e contar experiências se não passou por aquilo? Ser casado e ter filhos são condições importantes, quem fala o contrário está mentindo. Tem muita patrulha em cima disso, mas a Bíblia é clara que o pastor deve antes pastorear sua família. É profético.
Evangélico sofre preconceito?
A igreja evangélica é um extrato da sociedade. A maioria das pessoas que vai lá ganha cinco salários mínimos, como o resto do Brasil. Não tem essa coisa de ser lugar de gente não esclarecida. O mesmo público que vai ao restaurante vai à igreja. Os crentes são como todos os brasileiros.
O senhor bancou R$ 4 milhões para fazer o curso da Eslavec. Não pediu ofertas para cobrir esse investimento?
Antes de o curso começar, algums parceiros tinham dado R$ 1,3 milhão, mas daí pedi aos alunos ofertas também. No ano que vem, esse curso será realizado em Fortaleza e terá capacidade para 15.000 pessoas. Vai ser muito forte.
Quais são os gastos com esse curso?
Vários, como trazer preletores importantes. Eu trouxe o T. D. Jakes, um bispo importante dos Estados Unidos. Ele discursou no funeral da Whitney Houston e é conselheiro do Barack Obama. O cara pede US$ 300.000 por palestra, mas para mim ele fez por US$ 60.000 porque estava com vontade de conhecer o Brasil. Os palestrantes brasileiros receberam ofertas de R$ 20.000.
A sua igreja arrecadou R$ 40 milhões em 2012. Onde o senhor aplica esse dinheiro?
O dinheiro é investido em templos, na qualificação de pastores e em obras sociais. Tenho 120 igrejas hoje e quero chegar a 1.000 nos próximos dez anos.
Há um valor mínimo para dar ofertas para sua igreja?
Claro que não. Cada um dá quando pode e quanto quiser. Eu tenho empresário que me dá R$ 300.000 por mês. Há um ministro do Supremo Tribunal de Justiça que me manda por mês R$ 300,00, R$ 500,00. Outra coisa: 20% das ofertas que recebo não são de evangélicos, mas de pessoas que se identificam com minhas obras sociais e com minha conduta. É muito forte.
O senhor tem medo de um pastor deixar sua equipe para fundar uma igreja própria e, com o tempo, ela ficar maior do que a sua?
Se um cara me disser que quer voar, beleza. É impossível segurar uma águia. Mas um nunca vi um cara dar rasteira e conseguir sobreviver.
Por Dan Martins,
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Missionária da Jocum afirma que a igreja atualmente só visa “encher as cadeiras dos templos”, e não promover mudança de vida

Missionária da Jocum afirma que a igreja atualmente só visa “encher as cadeiras dos templos”, e não promover mudança de vida

A missionária da Jocum Bráulia Ribeiro publicou em seu blog um texto no qual critica a postura atual da igreja evangélica, que tem como único objetivo pregar sobre salvação, o que segundo ela serve apenas para “encher as cadeiras dos templos”.
Fazendo uma analogia com uma árvore frutífera, Bráulia afirma que o único fruto produzido atualmente pela igreja é a religião, o que seria, segundo ela, uma fruta podre, por não apresentar resultados verdadeiros na sociedade. A missionária afirma que a influência exercida pela igreja na sociedade e na política tem sido apenas para buscar vantagens para si, e não para promover mudanças verdadeiras na vida das pessoas.
- Usamos dinheiro público para construir catedrais, beneficiamos os crentes com leis circunstanciais e oportunistas. Se fazemos trabalho social o fazemos na maior parte das vezes para poder “converter” mais pessoas. Todos nossos esforços estão voltados para produzir um único fruto: mais prosélitos em nossos templos – afirma.
- Mas por enquanto só temos um fruto evangélico que cansamos de usar da mesma maneira sempre e que agora apodrece no chão em meio a pacotes de dinheiro e documentos rasgados e queimados. – finaliza a missionária, chamando atenção para que a igreja passe a exercer seu verdadeiro papel na sociedade que é o de transformar a vida das pessoas, e não apenas encher seus templos com mais membros.
Leia o texto na íntegra:
Tenho um pé de carambola no quintal que dá o ano inteiro. Tenho orgulho deste quintal com sete tipos diferentes de frutas. Custou pra crescer neste solo desértico da Amazônia. Desértico sim, infelizmente, o solo daqui quando se tira a floresta nativa. Sobra nada quase, o sol escaldante, e as plantas teimosas da capoeira. Chegamos nesta terra a mata já havia sido tirada, nos sobrou o capoeiral. Depois de anos o capoeiral virou pomar e olho para sua abundância com uma surpresa constante. Redenção é possível para a terra também.
Mas só existe um certo número de coisas que se pode fazer com carambola. Dá pra fazer suco, doce, geléia, com um certo esforço dá pra colocar em pratos salgados. Tentei outro dia imitar o Alex Atala, mestre das misturas inusitadas, e fiz frango com carambola. O resultado saiu no mínimo duvidoso. Lá ficam então as carambolas inusáveis, madurando esperando ser colhidas até que caem desapontadas pelo chão.
Fui visitar a cadeia de adolescentes da cidade. Sei que não se chama cadeia, e que não deveria se parecer nem de longe com uma, mas é uma cadeia sim com todas as mazelas que isto significa. Celas cheias e imundas, confinamento integral, violência, sexualidade perversa e inflacionada, falta de opções de aprendizado, de reconstrução pessoal.
De um lugar destes não se volta. Seu corpo sai, mas sua alma fica lá presa com jovens franzinos, sedenta de ar e respostas. Me chocou saber que uma grande porcentagem deles vieram de famílias evangélicas, as paredes perplexas estão cheias de “Jesus Salva” convivendo com palavrões.
O que aconteceu com o poder do nosso evangelho? Há algo de podre no reino da Dinamarca. Outro dia pisando numa carambola e noutra que apodreciam doces debaixo do pé, não deu pra evitar uma comparação mental conosco no Brasil de hoje. Do mesmo jeito que o fruto pelo seu excesso me cansou, nós também reduzimos a mensagem do evangelho a um significado só. Apenas a salvação importa, apenas encher as cadeiras dos templos. Tentamos ser relevantes, mas nosso fruto é sempre o mesmo.
Temos um sabor só, uma cor, um fruto só: religião. Se vamos ao presídio de crianças falamos de salvação, o que não é nada novo para os presos, se vamos a TV falamos de salvação, se vamos ao congresso achamos que ao colocar a Bíblia na tribuna e evangelizar mais deputados, estamos mudando a sociedade. Usamos dinheiro público para construir catedrais, beneficiamos os crentes com leis circunstanciais e oportunistas. Se fazemos trabalho social o fazemos na maior parte das vezes para poder “converter” mais pessoas. Todos nossos esforços estão voltados para produzir um único fruto: mais prosélitos em nossos templos. Pensamos em nossa tarefa como sendo unicamente a de salvar indivíduos.
Usamos o óculos grego para ler a Bíblia. Na cosmovisão greco-cristã influenciada pelo platonismo a alma/espírito do indivíduo é a única matéria prima possível para a ação do Espírito Santo com um produto único mais óbvio, a sua salvação deste mundo material corrupto para o perfeito mundo do espírito.
Se restaurarmos a compreensão tribal da mensagem de Deus, recuperamos dois pilares fundamentais na visão de mundo judaico-cristã, a identidade social, e a visão do ser humano como um todo, espírito e matéria. Entendemos que o grupo, assim como o indivíduo, também pode ser ou não “salvo”, refletir ou não os valores de Deus na prática social, nas leis, na forma de ser cidade. Existe a dimensão sociológica do amai-vos uns aos outros.
Temos que entender o plano de Deus para a sociedade como um todo. Expressar o amor para a sociedade à partir de nossa identidade coletiva é parte da nossa missão tanto quanto lutar pela salvação de seus indivíduos.
Se pensássemos o cristianismo além da mera salvação, saberíamos o projeto concreto de Deus para o mundo de negócios, para as artes, para o sistema educacional, para a administração pública. Haveriam outros frutos possíveis para nossa fé evangélica, além de igrejas cheias. Trabalharíamos com a essência divina da sociedade humana antes que ela se desintegrasse, abraçaríamos a cidade antes que nela se instalasse o caos.
Olhando as carambolas apodrecidas debaixo do pé, comecei a sonhar com uma cidade melhor, onde as igrejas se uniriam para urbanizar seus bairros. Como prova de amor pelo bairro construiriam praças e áreas de lazer. Imaginei que um arquiteto cristão poderia fazer o projeto de uma ciclovia linda, arborizada, de graça, a prefeitura apoiaria, os crentes mesmo plantariam e cuidariam de muitas árvores nas ruas para sombreá-la como prova de nosso amor pela meio-ambiente e pela cidade. Os jovens poderiam executar o projeto. A ciclovia iria trazer para a população que depende da bicicleta para se transportar um senso de valor e dignidade.
Imaginei que se amássemos a cidade, os artistas que se sentam aos domingos em nossos bancos sairiam às ruas e fariam oficinas para crianças ociosas, e na tinta elas encontriam as cores que faltam em suas vidas. Nossos cantores entreteriam nas praças os velhinhos e os pobres com suaves serenatas. Belos jardins seriam construídos a cada três ruas, e que as crianças da rua participem de seu cultivo…
Se amássemos a cidade, seríamos capazes de articular nossa visão de mundo tão bem e as pessoas se apaixonariam pelo modelo social exemplificado por nós. Mostraríamos na prática o amor incondicional e integral de Deus para todas as pessoas, independente de cor, classe social, gênero. Não guerrearíamos com a sociedade, mas ao contrário, nos uniríamos a ela para combater problemas e propor soluções. Mas por enquanto só temos um fruto evangélico que cansamos de usar da mesma maneira sempre e que agora apodrece no chão em meio a pacotes de dinheiro e documentos rasgados e queimados.
Por Dan Martins,
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Revista Veja ataca evangélicos em matéria afirmando que pastores são mão de obra para arrecadar dinheiro

Revista Veja ataca evangélicos em matéria afirmando que pastores são mão de obra para arrecadar dinheiro

A formação de pastores evangélicos e o trabalho de alguns deles em tempo integral em suas igrejas foi tema alvo de uma matéria publicada na última semana pela revista Veja. No texto, escrito pelo jornalista João Batista Jr., as igrejas evangélicas são encaradas como formas de negócio, e descritas como meios para arrecadação de dinheiro.
Segundo a revista o texto foi inspirado pela Escola de Líderes da Associação Vitória em Cristo (Eslavec), evento promovido pela igreja liderada pelo pastor Silas Malafaia. O texto explica que o repórter da revista teria participado dos cursos de forma anônima, para explicitar o que acontece no curso, que o jornalista chama de “curso de formação de mão de obra evangélica”.
Durante todo o texto as igrejas são descritas como negócios, e seus líderes chegam a ser citados pelo jornalista como sendo seus donos. O jornalista afirma que assistiu às palestras da Eslavec e teceu uma série de comentários pelos quais as igrejas são descritas como verdadeiros grupos empresariais.
Em um trecho da matéria o jornalista afirma que entre as palestras do evento “uma espécie de supermercado da fé tomava conta do local, com anúncios de descontos em livros, DVDs e CDs evangélicos”.
A matéria citou também um momento de oração feito pelos participantes do encontro, que foi incentivado pelo pastor norte americano T.D. Jakes, da Potter’s House, de Dallas, afirmando que na hora em que as pessoas iniciaram suas orações nos hotéis o ambiente ficou parecido com o que ele chama de uma “rave de Jesus”.
Citando uma fala de Malafaia, na qual ele disse que poucos pastores que estão em ação são verdadeiramente qualificados, o repórter afirmou que o pastorado acabou se tornando um negócio, que exige cada vez mais a profissionalização.
- Com mais rebanho para cuidar, aumentou também a necessidade de acelerar a formação dos pastores. O evento da Eslavec é um exemplo do atual grau de profissionalização do negócio. – declarou.
Comparando diretamente as igrejas com empresas, o jornalista afirma que as igrejas estão incorporando “estratégias para reter talentos e premiar funcionários que cumprem metas de lucros”. Como exemplo para essa prática ele cita estratégias que, segundo ele, foram adotadas pela Igreja Universal nos anos 90.
Usando termos como “Templo é Dinheiro”, a matéria da Veja leva o leitor a enxergar a igreja evangélica como um meio encontrado por alguns para obter lucro, como em uma empresa. Fazendo um trocadilho com termos bíblicos, o jornalista escreve que as igrejas adotam “mandamentos para faturar e conquistar fiéis”, e lista coisas como: criação de múltiplas formas de pedir contribuições, uso constante de clichês nos discursos e até mesmo uso de técnicas teatrais. Tudo isso, segundo o jornalista, para aumentar a arrecadação das igrejas.
Para a blogueira Vera Siqueira, do site “Uma estrangeira no mundo”, a visão que o jornalista obteve com sua participação no curso foi um reflexo de pastores conquistados pela chamada Teologia da Prosperidade.
- Muitos pastores, já conquistados pela diabólica Teologia da Prosperidade, lá vão para aprender mais sobre como fazer crescer seus ministérios (não o número de almas a serem salvas, mas o número de templos, os percentuais de arrecadação e coisas do tipo), ou se “capacitarem” para poder pleitear um salário de até vinte e dois mil reais em igrejas como as do Malafaia, Edir Macedo ou dos Hernandes – afirma Siqueira, que ressalta ainda o fato de que a igreja liderada por Malafaia banca a participação de milhares de seus membros no curso. Segundo ela isso serviria apenas para manter essas pessoas fiéis às ideias pregadas pelo pastor.
- Uma vez “fisgados”, levarão também seus rebanhos para seguirem Silas Malafaia. E assim, se perpetuará o feudo gospel e as ofertas para seu ministério – conclui a blogueira.
Por Dan Martins
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Mulheres nuas invadem o Vaticano e mandam papa calar a boca

Mulheres nuas invadem o Vaticano e mandam papa calar a boca 
Ativistas ucranianas fazem protesto “antihomofobia

 
Mulheres nuas invadem o Vaticano e mandam papa calar a boca
O grupo Femen, que luta pelos direito das mulheres e dos homossexuais começou na Ucrânia em 2010, sempre fazendo manifestações nuas ou seminuas. Em 2011, uma tentativa de protesto no Vaticano foi frustrada pela segurança do Papa.
Ontem (13), quatro delas foram presas na Praça São Pedro, no momento em que o Papa recitava o tradicional Angelus. As mulheres estavam ao lado de uma Árvore de Natal da praça, na frente da Basílica de São Pedro.
No momento em que o Papa apareceu na janela para recitar a oração do Angelus, tiraram a roupa e mostraram os corpos pintados com frases como “cale a boca” e nas costas “In gay we trust” (um trocadilho com a frase “In god we trust”, em Deus confiamos, frase impressa nas notas de dólar).
O protesto durou apenas alguns minutos. Algumas seguravam cartazes e gritavam palavras de ordem contra o papa até serem contidas pela polícia. A motivação seria questionar os ensinamentos “homofóbicos” da igreja católica, reforçados pelos discursos recentes do papa.
O Femen seguidamente faz protestos na Rússia e na Ucrânia, mas já existem “versões” na Inglaterra e até no Brasil. Em setembro de 2012, elas criaram “o primeiro centro de treinamento” do “novo feminismo” em Paris. Elas afirmam serem feministas que defendem a democracia, o meio-ambiente e a liberdade individual. Com informações de Ria Novosti.
 por Jarbas Aragão
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Milhares marcham em Paris contra o casamento gay


Milhares marcham em Paris contra o casamento gay

Manifestação reuniu católicos, evangélicos, muçulmanos e homossexuais que se opõem ao casamento gay

Dezenas de milhares de pessoas reunidas em várias manifestações iniciaram um protesto neste domingo em Paris contra o projeto de legalizar o casamento homossexual, promessa do presidente socialista François Hollande, eleito em maio de 2012. Os organizadores, apoiados pela Igreja Católica e pela oposição de direita, pretendem manter a pressão, já que o Parlamento vai examinar, a partir de 29 de janeiro. O projeto de lei sobre a abertura do casamento e da adoção aos casais homossexuais.

"Esta manifestação tem um valor de teste para François Hollande porque aqui vemos muito claramente que há na França milhões de franceses que, provavelmente, estão preocupados com esta reforma", declarou Jean-François Copé, secretário-geral do principal partido de direita, a UMP, em sua chegada ao ato.

O arcebispo de Paris, Monsenhor André Vingt-Trois, se juntou ao cortejo para manifestar seu "apoio" aos organizadores da manifestação contra o casamento homossexual. O deputado socialista de Paris, Jean-Christophe Cambadélis, criticou o prelado por travar "um combate duvidoso contra o amor", ao lutar contra o casamento de pessoas do mesmo sexo.

A polícia esperava entre 150 e 300 mil participantes, mas chegou ao número de 340 mil depois que os manifestantes se concentraram no parque em volta da Torre Eiffel. Os organizadores estimam que mais de 800 mil pessoas compareceram.

A manifestação foi apoiada pela hierarquia da Igreja Católica, famílias de frequentadores da igreja e pessoas do campo conservador, bem como muçulmanos, evangélicos e até mesmo homossexuais que se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Os opositores ao casamento gay reuniram 100 mil contra o projeto no dia 17 de novembro. Uma manifestação em favor da reforma está prevista para 27 de janeiro. A maioria dos franceses, 56%, é favorável ao casamento gay. O apoio dos franceses à liberação da adoção para os homossexuais é menor, 50%, segundo uma pesquisa recente.

A ministra da Justiça, Christiane Taubira, reafirmou que o governo manterá seu projeto, descartando também um referendo exigido por parte da oposição e por 115 parlamentares. O gabinete de Hollande informou que o comparecimento na manifestação foi "substancial", mas não iria mudar a sua determinação de efetuar a reforma.


Fonte: Terra
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PRB procura desvincular sua imagem da Igreja Universal

O primeiro passo será a nomeação de Marcos Cintra, ex-secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho de Gilberto Kassab (PSD), para a presidência estadual da sigla. (Foto: Divulgação)

Processo visa descolar a imagem, mas não a influência da denominação neopentecostal no partido.

O PRB iniciou um processo para tentar descolar sua imagem da Igreja Universal do Reino de Deus, sem tirar da denominação neopentecostal a influência no partido.

O primeiro passo será a nomeação de Marcos Cintra, ex-secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho de Gilberto Kassab (PSD), para a presidência estadual da sigla. Cintra vai substituir o deputado federal Vinicius Carvalho, ligado à igreja

O comando nacional da legenda será mantido nas mãos de Marcos Pereira, bispo licenciado da Universal, bem como o da direção municipal, que permanecerá com Aildo Rodrigues, também membro da igreja. A nomeação de Cintra será anunciada até o fim deste mês.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ex-secretário confirmou que sua ida para o PRB faz parte da tentativa da sigla de desvincular sua imagem da Universal. Para ele, a legenda precisa se tornar laica.

"Acho importante contribuir para tirar essa característica religiosa do partido. É algo que ele não deve ter, não pode ter. Um partido, para chegar a ser de porte médio ou grande, precisa ser laico, capaz de absorver todas denominações e ao mesmo tempo não ser dominado por nenhuma", afirmou Cintra, citando a campanha para a Prefeitura no ano passado - o PRB lançou a candidatura de Celso Russomanno.

"Lembro que na campanha do Russomanno a imagem era de um partido evangélico, mais especificamente da igreja Universal. Eu acho que o desafio é exatamente desfazer essa imagem: mostrar que ele é laico e moderno."

‘Coordenador fantasma’
Na disputa paulistana, a pasta então comandada por Cintra abrigava o suposto coordenador do plano de governo de Russomanno, considerado um "laranja". Na época, o candidato do PRB liderava todas as pesquisas de intenção de votos em São Paulo e era cobrado por não revelar os colaboradores de seu programa de governo.

Carlos Alberto Joaquim, chamado de "Carlos Baltazar", era apontado por integrantes da campanha como o coordenador do plano de governo. Funcionário concursado de baixo escalão da Prefeitura, ele realizava apenas função secundária no comitê, como agrupar sugestões de propostas enviadas por colaboradores de Russomanno.

O ex-secretário negou ter se desligado do partido de Kassab por causa de rusgas com correligionários ou por ter perdido espaço político. "Estou muito bem no PSD, gosto muito do Kassab, de todo mundo do partido, tenho absoluta convergência. Mas o desafio que o PRB apresenta hoje, me convidou para participar, me estimulou muito", disse.

A meta do PRB para 2014, segundo ele, é de ampliar a bancada da legenda na Câmara de 10 para 25 deputados federais. "A meta do presidente (Marcos Pereira) é chegar a 25 em 2014. Acho que é absolutamente viável", disse o ex-secretário.

A cúpula do partido também já articula em São Paulo possíveis alianças para a disputa estadual. O presidente nacional do PRB já disse que Russomanno deverá ser candidato em 2014, em voo solo ou numa aliança com o PT ou com o PSDB do governador Geraldo Alckmin.

Fonte: Diário do Litoral
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Charges Missionárias

Título (opcional)
Estes quadrinhos que se chama os irmãos Fary e Zeus , na verdade nasceu de um brincadeira de num irmão que muito estimo chamado Roberto, no qual tive a alegria de conhecê-lo embora as tirinha seja de fatos que eu mesmo presencie e outro de eventos que me contaram.
Com esta em que os irmãos ficam nos corredores e janelas das igrejas falando coisas diversas e não participam do culto e sempre são estes que são contra  as direções e decisões.



Este quadrinho tirado do livro do Pr. Edson Queiroz , Igreja local e missões , mostra uma realidade, quanto aos críticos que por não fazerem a obra do mestre, sentem-se  constrangidos quando o pastor prega sobre evangelismo e missões.


Este quadrinho mostra a oposição de alguns quanto a obra, quando se faz uma peça teatral missionária, alguns dizem:
 – Aqui não é o teatro municipal.
Quando se apresenta um filme de mobilização missionária:
- Aqui não é cinema para tá com este modismo….
Que Deus venha a lhes revelar o que é santo do que é profano, e saber a diferença entre a mutitiforme graça de Deus e o uso dos meios para alcançar na linguagem do ouvinte.


Este quadrinho mostra um jargão bem conhecido no meio evangélico , aqueles que dizem mas não fazem.  Acha bonito quando alguém toma a iniciativa porem não se deixa ser usado para fazer.



Neste quadrinho, mostra um momento de desabafo, temos que ser mansos, entretanto a momento que devemos ser sinceros e duros. Santa paciência!



Neste quadrinho vemos um tipo de preparo inapropriado, devindo uma falta de entendimento, um erro de comunicação .

 
Este quadrinho é semelhante ao quadrinho acima, porem o esporte abre grandes portas no campo missionário, haja vista que nosso pais é chamado de “ o pais do futebol”, é então uma oportunidade de mostrar que o país pentacampeão   é o maior pais Pentecostal também.




Fala sobre contendas inúteis, um missionário esta no campo para abrir os olhos do cego, não de questionar sobre sua cegueira,  não podemos discutir com um cego sobre se algo é azul ou verde, sem antes curá-lo e após aprender sobre cores.  Apresentaremos a Cristo e seu amor pela humanidade.

Não somos iguais,  todos temos limitações e desafios diferentes , realmente nem todos temos o mesmo chamado e disposição, oremos para que tenhamos uma mesma visão. Uns vão, outros oram e contribuem.
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Como os cristãos gastam seu dinheiro

COMO OS CRISTÃOS GASTAM SEU DINHEIRO? AS PESQUISAS MOSTRAM QUE:

1. Gastam-se mais com chicletes do que com Missões.

2. Gastam-se mais com refrigerantes e balas do que com Missões.

3. Gastam-se mais com produtos de beleza do que com Missões.

4. Gastam-se mais com comidas supérfluas do que com Missões.

5. Gastam-se mais com animais de estimação do que com Missões.

6. Gastam-se mais com roupas de etiquetas do que com Missões. Será que já paramos pra pensar/analisar qual a importância de nossas contribuições para Missões? Será que você, querido irmão, tem consciência do valor que sua ajuda tem para a obra de Deus?

Um aparelho eletrodoméstico que um cristão compra a vista costuma ter um custo maior do que a oferta dada para Missões durante cinco anos por esse mesmo cristão. Os cristãos estão dando para Missões menos do que o valor equivalente a uma coca-cola diária. Como podemos dizer que amamos a obra missionária, se Missões é o nosso menor investimento? Mesmo que o baixo investimento na obra missionária seja uma verdade incontestável, vale dizer que a oferta missionária deve ser dada com amor, e não por obrigação.
Muitas vezes, queridos, não temos a possibilidade de ir até o campo missionário. Contudo, as nossas ofertas bem como nossas orações podem chegar até lá. Todos nós concordamos que Deus tem uma obra a realizar no mundo através da igreja e que Ele estabeleceu um plano para o sustento desse trabalho. Quem aceita a autoridade bíblica, participa efetivamente desse plano.
A palavra de Deus, além de fornecer a doutrina do sustento, nos fornece também modelos de sustento da sua obra. Se a obra de Deus é feita na base da cooperação, como disse Paulo – “Nós somos cooperadores de Deus” (I Co 3.9) – isto implica que deve haver a colaboração de todos. Os missionários são devedores: “Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14.) O missionário é devedor ao povo que o enviou como ao povo ao qual é enviado. Porém, como reivindica o apóstolo Paulo em I Co cap.9, que passa a ser um porta voz de todos os missionários. O versículo 4 do capítulo 9 de Coríntios diz: “Não temos nós direito de comer e beber” Quantos missionários em nossos dias, amados irmãos, não tem gozado desse direito! Que tenhamos em mente que ajudar com as nossas ofertas os obreiros do Senhor é fazer o bem. O fruto da nossa fidelidade será o engrandecimento do reino de Deus e o cumprimento da promessa do Senhor em derramar abundantes bênçãos sobre os que assim cooperam com a causa de Cristo através de suas igrejas ao redor do mundo.
“Deus quer a evangelização do mundo, mas se você se recusa a sustentar as missões, você se opõe à vontade de Deus.”
Oswald Smith
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Missões, você sabia que:




Há 24.000 povos no mundo e ainda faltam 8.000 para serem alcançados?

Há 6.287 lí­nguas no mundo a 4.500 delas não têm nada de Bí­blia?

59 pessoas morrem por minuto sem nunca terem ouvido nada de Cristo?

Das 241 tribos indígenas, 120 não possuem presença missionária evangélica?

Que 8,7% dos missionários desistem do campo por falta de preparo?

Que 7,9% dos missionários desistem por falta de apoio da igreja de origem?

Que 7,8% dos missionários desistem por falta de compromisso?

Que 7,5% dos missionários desistem por problemas pessoais?

Que 7,4% dos missionários desistem por problemas com colegas de trabalho?

Será que esses números mexeram com você?

E para você quanto vale uma vida?

Esses números demonstram o quanto estamos longe de proclamar Jesus como Senhor de toda a Terra. O mundo precisa de cristãos que falem e vivam a verdade do Evangelho. Ame a Jesus e fale dEle a todas as pessoas.
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Pastor: "carnaval não é cultura, é libertinagem"


O Jornal do Piauí desta quinta-feira (10) promoveu debate sobre a recomendação da promotora de Justiça Leida Diniz, que proíbe a destinação de verbas públicas para a realização do carnaval de Teresina. O pastor Fabrício Fonseca, o radialista Paulo Brito e a representante do Instituto Cultural Samba de Raiz do Piauí (Isambar), Cláudia Simone, expuseram seus pontos de vista divergentes.
Cláudia é contra a retirada dos recursos destinados à cultura por entender que as áreas de Saúde e Educação já possuem 70% do dinheiro público. "É claro que Educação e Saúde são prioridades, mas o que está sendo aplicado para a cultura? Por que retirar um valor que já é mínimo e destinar para outras áreas? O que deve haver é uma maior fiscalização do dinheiro público, para que não haja desvios", opinou. 
Por outro lado, o pastor da Igreja Evangélica Fabrício Fonseca considera que o carnaval não é cultura e que fomenta drogas, bebedices e promiscuidade sexual. "O carnaval é diversão até que ponto? É só olhar as estatísticas e ver a quantidade de meninas grávidas, de pessoas que se envolvem em acidentes de trânsito e de viciados em drogas. As pessoas não vão ao carnaval focados na Cultura, vão focados nesse tipo de divertimento", argumentou. 
Para o radialista, o foco não é a moralidade do carnaval. Ele também considera a discussão uma "demagogia" e é contra a recomendação da promotora. "A questão é o uso do dinheiro público, não é ser moral ou não. Não tem nada a ver com religião. É muita demagogia. A Copa, por exemplo, está todo mundo cobrando a construção dos estádios. Mas, ninguém vê que são obras feitas com dinheiro público para um evento privado. Então, deixa o carnaval aí. É um evento popular", discutiu. 
O pastor rebateu as críticas defendendo que o dinheiro público da cultura deve ser destinado aos conselhos tutelares e escolas. "Se é para ter carnaval, vamos atrás da iniciativa privada. A mentalidade do carnaval é drogas, sexo e libertinagem". 
Cláudia Simone ressaltou o lado empreendedor do carnaval e falou sobre a dificuldade de conseguir patrocínio. "Temos que pensar em todas as pessoas que trabalharam com cultura, que fazem as fantasias, os carros. Pensamos na sustentabilidade, mas os empresários não querem só bancar a festa, querem um retorno. Então por que esse dinheiro não pode vir através dos incentivos à cultura? O Estado tem a obrigação de proteger, incentivar e apoiar as manifestações culturais e o carnaval é a maior festa popular brasileira. A cultura é um negócio rentável que transforma a vida de muita gente", destacou.

Cidade Verde
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Quem quer ser pastor?

Silas Malafaia em Águas de Lindoia: a organização do evento custou 4 milhões de reais


Silas Malafaia em Águas de Lindoia: a organização do evento custou R$ 4 milhões (Foto: Mario Rodrigues)
Em troca de dedicação integral, quem segue carreira pode ganhar um salário de até R$ 22.000 por mês

Era início de tarde de uma terça-feira de dezembro quando um ônibus saiu da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Bom Retiro, localizada na Barra Funda, rumo a Águas de Lindoia. “Que Deus abra o caminho contra as sílabas do maligno”, anunciou o guia da excursão, antes de o veículo dar a partida. Na cidade do interior do estado ocorreria a quarta edição da Escola de Líderes da Associação Vitória em Cristo (Eslavec), um dos maiores cursos nacionais para a formação de pastores. Durante quatro dias, cerca de 5.000 alunos, vindos da capital paulista, do interior e de várias regiões do país, compareceram ao intensivão gospel, incluindo o repórter de VEJA SÃO PAULO, que pagou R$ 700,00 pela inscrição e não se identificou como jornalista na ocasião.
O criador e principal instrutor do evento é o religioso Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que reúne 120 igrejas no Brasil. A entidade começou no Rio de Janeiro, onde mantém até hoje sua base. Está entre as prioridades atuais acelerar a expansão em São Paulo. Aqui, ele planeja abrir templo próprio em 2014 (por enquanto, Malafaia prega semanalmente na Assembleia de Deus do Bom Retiro, de Jabes Alencar) e mais de 250 outros endereços num prazo de dez anos.
No trajeto de 180 quilômetros até Águas de Lindoia, foi possível começar a conhecer melhor o público variado atraído pela Eslavec. Havia pastores formados que encaravam a oportunidade como uma espécie de pós-graduação na área, muitos fiéis interessados em transformar a vocação num trabalho remunerado (Malafaia chega a pagar salários mensais de até R$ 22.000 aos maiores talentos) e alguns curiosos. Quase todos carregavam uma Bíblia na mão durante a viagem. A maioria dos rapazes vestia calça de tergal e camisa social, enquanto as mulheres trajavam saia jeans até a altura do tornozelo. Destoavam apenas uma bolsa Louis Vuitton no braço de uma senhora e um reluzente relógio Gucci no pulso de uma dona de casa, moradora do bairro de Higienópolis.
              Wesley Rebustini, de 28 anos: cinco novas igrejas em 2013
Wesley Rebustini, de 28 anos: cinco novas igrejas em 2013 (Foto:Mario Rodrigues)
No caminho, um grupo se reuniu no fundo do ônibus para discutir assuntos variados. Celebraram a maior presença evangélica na programação da Rede Globo, comentaram o movimento homossexual (“É uma tirania, esse povo quer ter mais direitos que o resto da população”, afirmou um homem) e esconjuraram o Carnaval (“Uma grande tentação para os jovens”, definiu um senhor, sob os olhares de aprovação dos demais). Uma mulher aparentando cerca de 40 anos contou que quase perdera a oportunidade de estar ali devido a um acidente no qual rompeu o ligamento do pé direito. “Entrei no Google para aprender alguns exercícios de fisioterapia, ungi a região e agora estou nova”, explicou. O percurso de quase três horas ocorreu num clima de tranquilidade, quebrado apenas numa ocasião pelo grito de uma passageira. “Onde está o repelente, Senhor?”, dizia ela, incomodada com os mosquitos zunindo sobre sua cabeça. “Misericórdia, meu Jesus!”, bufava, enquanto desferia golpes no ar com um travesseiro.
Em Águas de Lindoia, essa turma e as demais foram divididas em dezesseis hotéis do município reservados exclusivamente aos evangélicos. No Casablanca, que hospedou o repórter de VEJA SÃO PAULO, com diárias a partir de R$ 208,00 fora do período do evento, o quarto era partilhado com outros três participantes, todos eles pastores (um de Mato Grosso do Sul, outro do Maranhão e o último do Pará). No frigobar, havia apenas água mineral e refrigerantes. Por ordem dos responsáveis pela Eslavec, bebidas alcoólicas são proibidas durante os dias do curso. Os organizadores investiram R$ 4 milhões para realizar o evento e distribuíram, de graça, 3.000 matrículas num sorteio promovido pelo site da igreja de Malafaia. Uma das contempladas, a paulistana Sarah Leitão, de 21 anos, diz ter recebido um chamado de Deus para ser pastora. “Minha hora vai chegar”, confiava ela.
              Sarah Leitão, de 21 anos: “recebi um chamado de Deus para ser pastora”
Sarah Leitão, de 21 anos: “recebi um chamado de Deus para ser pastora” (Foto:Mario Rodrigues)
A apresentação de Malafaia abriu as atividades, realizadas num centro de convenções. Quando ele surgiu no palco, muitos levantaram seus smartphones e tablets para fazer fotos e vídeos. Malafaia concentrou sua fala nas qualidades essenciais a um bom líder. Entre elas, está a de sempre honrar o pacto de fidelidade à sua igreja de origem, numa alusão clara aos que deixam os templos levando junto parte do rebanho e do respectivo dízimo. “Temos de respeitar quem nos tirou a fralda no Evangelho”, afirmou, ganhando aplausos do público. Antes de cada palestra, uma espécie de supermercado da fé tomava conta do local, com anúncios de descontos em livros, DVDs e CDs evangélicos. “Você compra com cheques para trinta ou sessenta dias, revende ao pessoal da sua igreja e ainda ganha um cascalho”, sugeriu Malafaia.
Outros colegas deram prosseguimento aos trabalhos, enfatizando sempre as regras do ofício que consideram sagradas. Quando um pregador for designado para uma cidade distante da sua, por exemplo, deverá sempre comprar um imóvel para estabelecer raízes e não se sentir um exilado. “A população local vê essa atitude com bons olhos”, disse o pastor Silmar Coelho. Adultério e prática homossexual são pecados imperdoáveis. Para deixar claro quanto a família é importante, a mulher do religioso deve estar sempre presente nas atividades e orações. “Ajuda a não dar margem a fofocas”, justificou Coelho, usando em seguida um exemplo pessoal para reforçar esse ponto de vista. “Quando minha esposa estava grávida, chegou a acompanhar meu culto, mesmo sofrendo graves dores nas costas”, relatou. Mais aplausos da plateia.
Num cercadinho onde só entravam convidados da organização, havia uma área vip para alguns estudantes, ocupada por pessoas como Sarah Sheeva, uma das filhas do casal de cantores Baby do Brasil e Pepeu Gomes. “Fui ungida pastora adjunta da minha igreja no Rio, a Celular Internacional, então não ganho salário e vivo da venda dos meus livros”, afirmou. As obras em questão são de literatura gospel — Onde Foi que Eu Errei, sobre a aflição dos pais que se perguntam por que os filhos foram para o caminho errado, e Defraudação Emocional, título de autoajuda para evitar tropeços na vida sentimental.
              Sarah Sheeva: integrante da plateia vip
Sarah Sheeva: integrante da plateia vip (Foto:Mario Rodrigues)
Outra grande estrela da Eslavec foi o americano T.D. Jakes, da Potter’s House, de Dallas, uma das maiores igrejas evangélicas dos Estados Unidos. Em seu currículo, constam feitos como a realização do discurso de despedida no funeral da cantora Whitney Houston, em fevereiro de 2012. “Ele cobra US$ 300.000 por palestra, mas para mim fez por US$ 60.000”, contou Malafaia. A cada fala do americano, um negro forte e alto, o pastor Gidalti Alencar, baixo e mirrado, traduzia sua fala remedando seus gestos com as mãos. “Os jovens estão com a força e devem assumir a vocação que Deus lhes deu, conquistando fiéis com a palavra do Senhor”, pregou o bispo de Dallas. Numa de suas aulas, pediu aos alunos entre 18 e 25 anos que entoassem uma oração à meia-noite daquele dia. Aplicados, os aprendizes promoveram rezas, gritos e cantorias no horário combinado, fazendo com que os hotéis onde estavam hospedados tivessem um clima de rave de Jesus.
Nos últimos anos, os evangélicos vêm crescendo rapidamente no país. Só na cidade de São Paulo, os adeptos passaram de 1,6 milhão de pessoas, em 2000, para 2,5 milhões, em 2010, representando hoje 22% da população da metrópole. Com mais rebanho para cuidar, aumentou também a necessidade de acelerar a formação dos pastores. O evento da Eslavec é um exemplo do atual grau de profissionalização do negócio. “Temos muitos pastores em ação, mas poucos são verdadeiramente qualificados”, afirmou Malafaia.
Na capital, atuam aproximadamente 30.000 líderes da religião, segundo estimativa do Sindicato dos Ministros de Cultos Religiosos Evangélicos e Trabalhadores Assemelhados do Estado de São Paulo. Criada em 1999, a entidade surgiu com o objetivo de garantir os direitos trabalhistas da categoria. “Para não aumentarem seus custos, alguns donos de igrejas não remuneravam de forma adequada, e a Justiça demorou a aceitar que essa era uma profissão como as outras, com direitos e deveres da parte do empregador e do empregado”, explica José Lauro Coutinho, pastor da Assembleia de Deus e fundador do sindicato. Segundo seus cálculos, cerca de cinquenta evangelizadores moveram ações nos últimos dez anos cobrando dívidas e pedindo indenizações.
              Valdemiro Santiago: parte do dízimo engorda a renda dos funcionários
Valdemiro Santiago: parte do dízimo engorda a renda dos funcionários (Foto:Hélio Hilarião/Folhapress)
Atualmente, de modo geral, a política das principais igrejas é valorizar a mão de obra, protegendo-a da cobiça das concorrentes. Comuns no meio corporativo, as estratégias para reter talentos e premiar funcionários que cumprem metas de lucros foram incorporadas ao mundo neopentecostal por Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. Nos anos 90, quando ela passava por um forte processo de expansão, Macedo criou um meio de supervisionar seus encarregados. Eles permaneciam, em média, de um a dois anos em um templo para evitar que saíssem para abrir a própria igreja, levando os fiéis.

João Batista Jr.
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Malafaia, empresta o seu avião? Missionária de 79 anos viaja de aeroporto em aeroporto pregando a Palavra de Deus.





A aposentada Isaura Lima, 79 anos, é uma pregadora que viaja de aeroporto em aeroporto em uma jornada missionária nacional. Cumpre o seu chamado sem pedir dinheiro a ninguém! Sozinha, ela sobrevive com as próprias economias e diz que cada destino é uma ordem de Jesus Cristo. "Sou a velhinha mais feliz do planeta".
Missionária com passsagem para Brasília
“Desde julho de 1953. São 59 anos viajando de Norte a Sul do país a serviço de Cristo. Dezenove anos para cá dentro dos aeroportos porque Cristo tem um plano especial para os ricos. Renunciei a tudo da terra, todo conforto por amor a Jesus e por quem ele deu sua vida”, diz a aposentada.
As mensagens bíblicas também estão relacionadas ao fim do mundo e à necessidade de se converter para se ter a vida eterna. "Sou uma missionária do Senhor Jesus que recebe a orientação de levar a palavra de Deus dentro dos limites do Brasil que é o que o Senhor determina", afirmou a senhora.
 No ano passado, D. Isaura esteve na pauta de noticiosos de diversas cidades brasileiras. Rede Globo, SBT e outras emissoras produziram matérias com idosa, como esta AQUI , de uma TV de Londrina, um de seus mais recentes destinos.  Já o vídeo a seguir é de uma emissora do Rio Grande do Sul:
 

Em outubro, a pernambucana acampou por 30 dias no aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre. Ela guarda boas lembranças da estadia. Foi homenageada pelo Corpo de Bombeiros local. O diploma de reconhecimento público da corporação foi entregue à aposentada pelo trabalho independente de evangelização realizado em terminais brasileiros. 
Dificuldades em Manaus, mas sem murmuração: Alimentação inadequada no aeroporto.
Em novembro (2012) a missionária esteve no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Dormia nos incômodos bancos particionados do aeroporto, sem reclamar. Disse já estar acostumada. Informa que foi muito bem tratada e só lamentou pelo tempo desperdiçado em que teve de interromper a Obra para ir ao centro da capital do Amazonas  fazer as suas refeições. "Vou ao centro dia sim e dia não. É muito longe e cansativo, mas vou. Aqui no aeroporto não tem restaurante com comida adequada para a minha idade", afirmou.
Homenagem dos bombeiros de Porto Alegre.

A rotina nos terminais

Banho – As poucas horas em que dorme só são merecidas após um demorado banho de pano e sabonete, que sempre acontece durante a madrugada para não incomodar ninguém. O cabelo, já curto para não atrapalhar, é lavado na pia com a ajuda de um copo plástico.
Sono – Sempre no terminal. Usa os bancos das áreas menor circulação. Ela posiciona a bolsa sobre um dos braços do banco, coloca a Bíblia em cima e apoia a cabeça. Para dormir, recolhe os pés desafiando o pequeno espaço disponível sobre o assento.
Missionária ora pelo repórter do Paraná TV (Globo)
Alimentação – Não toma café da manhã, acostumou-se sem. Mas o que chama de carência alimentar bate por volta das 11h, quando se dirige a restaurantes onde consegue descontos e, por vezes, até comida de graça. À noite, é a vez de um pequeno lanche.
Isaura testemunha sua experiência com Deus. Surda, afirma já ter orado muito para que Deus a curasse, começou a perder a audição aos 38 anos. “Orava muito para não ficar surda. Um dia, ouvi de Deus: Isaura, os sons da terra são muito desafinados com os sons celestiais, melhor é não ouvir”, explica a senhorinha.

D. Isaura já se julgou amaldiçoada. Não conquistava seus principais desejos enquanto jovem e se revoltava sem entender o porquê. Então ouviu de Deus que sua vida não era terrena. Se tinha os pés no chão, sua alma estava no céu. Por isso voa, sem medo de altura.
Isaura não tem família. Nasceu no sertão pernambucano onde completou o primeiro grau, noivou e preparou todo o enxoval. E onde abandonou tudo para seguir em uma eterna viagem pelo Brasil. Em nome de Deus, deixou o sonho de ser mãe. E não se arrepende.
Sobre sua estada no aeroporto, a Infraero informou que não existe lei que proíba e que ela não perturba os passageiros, nem pede esmolas. A estatal vê Isaura como uma viajante comum, com bilhete de partida comprado.

Pastores Voadores

Levando uma mensagem irrelevante, um negócio de exploração da fé, um falso evangelho, os mega pastores brasileiros possuem dezenas de aviões. Uma frota de jatinhos e helicópteros de luxo que envergonha os cristãos autênticos. Quem entre eles seria capaz de fazer o que faz D. Isaura? Ao menos dariam uma carona a ela? Afinal, os tais aviões foram comprados com dinheiro de donativos objetivando a pregação da Palavra, se a isto não servem, ao menos deveriam servir a quem o faz, ou não?

As informações e imagens são do Zero Hora, G1, RBS e Em Tempo.
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